Porque abrir uma empresa? – Motivo 2
Se você é um profissional autônomo ou mesmo empregado formal, talvez seja interessante mudar sua forma de trabalhar. Claro que esta mudança depende de diversos fatores, mas aqui analisaremos alguns motivos pelos quais talvez seja uma boa ideia deixar de ser autônomo ou mesmo deixar de ser empregado para ser uma empresa, ou melhor, uma Pessoa Jurídica.
Nós já falamos sobre a questão tributária neste artigo: Motivo 1 – Você pode pagar menos impostos.
O artigo de hoje é direcionado a quem atualmente trabalha como empregado mas confia na sua própria capacidade profissional.
Motivo 2 – Você tem a liberdade de prestar serviço para quem quiser
A maioria das pessoas no Brasil foi educada para estudar, se formar e procurar um emprego. Poucas escolas preparam os alunos para empreender. Muitos optam pelo emprego formal por conta de uma estabilidade que não existe no serviço autônomo ou no empreendimento pessoal. Na verdade, esta estabilidade para o empregado não existe, a menos que a pessoa seja um empregado público. De fato, a legislação trabalhista procura proteger ao máximo o emprego, mas nos últimos anos estas leis têm mudado dando mais liberdade ao empregador, o que nos parece uma tendência e um avanço, visto que países desenvolvidos prezam mais pela preparação dos profissionais do que pela sua proteção.
O ponto de vista que gostaríamos de apresentar hoje tem o objetivo de questionar se ser empregado é mesmo a melhor opção.
Inicialmente vamos dividir os empreendimentos em 3 tipos básicos: indústria, comércio e serviços. Os dois primeiros normalmente requerem consideráveis investimentos e análise de mercado. São certamente mais arriscados, mas em algumas circunstâncias podem valer a pena.
Já a área de serviços, requer mais conhecimento que investimento. Também é necessário analisar a demanda do mercado, mas o risco é bem menor.
Vamos usar um exemplo da nossa área para ilustrar: a pessoa se forma em Ciências Contábeis e imediatamente procura um escritório de contabilidade para trabalhar. Conforme citamos acima, a legislação trabalhista tem evoluído no sentido de dar mais liberdade ao empregador, mas ainda há uma longa estrada a percorrer. Para evitar possíveis demandas trabalhistas, os empresários contábeis não têm coragem de contratar um contador autônomo, mesmo que seja para atender a uma demanda temporária. Nesta situação, ao invés de contratar 2 ou 3 autônomos, mesmo que temporariamente, o empresário contrata apenas 1 profissional, como empregado formal, por tempo integral, exigindo exclusividade.
Caso houvesse mais profissionais contábeis com empresas constituídas para prestar serviços a outros escritórios, este problema seria minimizado. Os dois empresários contábeis teriam mais liberdade: o empresário contratante poderia suprir sua demanda temporária sem riscos trabalhistas e com menor custo tributário e o empresário contratado poderia atender a diversas empresas simultaneamente, conforme sua disponibilidade.
Mas lembre-se do que dissemos no começo: isto é só para quem confia na sua própria capacidade profissional e sabe que prestará um bom serviço. Quem não confia, certamente encontrará maior segurança da “estabilidade” que a legislação trabalhista garante ao empregado formal.
Novamente usamos um profissional como exemplo, no caso o contabilista, mas situações semelhantes acontecem com professores, jornalistas, advogados, etc.
Analise sua forma de trabalhar e veja se não poderia estar abrindo mais seu mercado ao invés de ficar vinculado a apenas uma empresa.
O custo de ser empresário prestador de serviços é muito viável. Basta consultar a Magis Contabilidade para ter um orçamento e o apoio necessário para empreender.
- Publicado em Magis Contabilidade